quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Fim de tarde ideal para ler um livro ou ver um filme...


 No meu caso, para acabar A Luz Em Agosto do Faulkner que, na verdade, é tão alegre como este dia.
 E logo à noite, um filme, certamente. Aceitam-se sugestões. Mas nada de cinema. Sofá e mantinha. E um copinho de vinho tinto pode não vir completamente a despropósito.
 Feliz noite de chuva para todos.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

3 razões para ver "Nurse Jackie":

Eve Best

Eddie Falco

                                                                  Merritt Wever

   As palavras, dizem-nas elas. Estupidamente bem. 

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

How to Pronounce?


Eis que encontro uns vídeos que nos ajudam a pronunciar correctamente palavras em inglês/americano. Por exemplo, este é bastante elucidativo e útil, pois nunca percebi exactamente como se pronunciava:


E depois encontrei um nome que sempre causa polémica na pronúncia e eis a minha surpresa (terá sido sempre assim tão estupidamente óbvio?):


E com este último, desmanchei-me finalmente a rir e percebi que há dois, o Pronunciation Book e o Pronunciation Guide,  sendo o primeiro correcto e útil e o segundo uma boa cópia gráfica mas completamente inútil, errado e hilariante. E para rir mais um bocadinho:




quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Livros e Lugares

                  
                                                    "A Luz Em Agosto" no Café Tati.

It's My Book And I Cry If I Want To!

Ao conversar com uma amiga sobre filmes que nos fizeram chorar, lembrei-me de livros que me atraiçoaram quando menos esperava e me levaram às (mesmo que subtis, singelas e rapidamente disfarçadas) lágrimas.

Eis alguns:






Por muito que se armem em fortalhaças, nem as lágrimas mais teimosas conseguem resistir à beleza da escrita de Alessandro Baricco ou à arrebatadora simplicidade do Julius de Echenique e das personagens de Zusak. Se não se derramarem pela cara abaixo, duvido que não ameacem.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Retratos Impressionantes

 Trabalho da fotógrafa Michal Chelbin em prisões russas. Ainda não está em livro, mas aguardamos ansiosamente.

    Lena and Katya, Juvenile Prison, 2009


Ler artigo do "The New Yorker" aqui.

Livros e Música

 Depois de ter visto o maravilhoso concerto de John Hollenbeck Large Ensemble no passado domingo (parte do Jazz Em Agosto, naquele magnífico auditório ao ar livre, salvo os aviões, que às vezes parece que se vão despenhar ao lado do palco...) encomendei este livro:


    O título do livro é também o de um dos temas compostos por J. Hollenbeck para este large ensemble, inspirado nas palavras de Hazrat Inayat Khan, cantadas no concerto pelo maravilhoso Theo Bleckman, acabando assim o concerto em êxtase!

Penso que algumas das palavras, se bem me lembro, seriam estas:

"Music should be healing; music should uplift the soul; music should inspire. There is no better way of getting closer to God, of rising higher towards the spirit, of attaining spiritual perfection than music, if only it is rightly understood."

Bonito, não é?
E deixo mais estas:

"The mystery of sound is mysticism; the harmony of life is religion. The knowledge of vibrations is metaphysics, the analysis of atoms is science, and their harmonious grouping is art. The rhythm of form is poetry, and the rhythm of sound is music. This shows that music is the art of arts and the science of all sciences; and it contains the fountain of all knowledge within itself."

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Link Amazónico

Como gosto de impingir livros e o gosto pela leitura, incluí aqui no blog um linkzinho para a Amazon, caso, espero eu, se inspirem ou se lembrem de algum livro que gostassem de ter (quer seja "ah que boa ideia" ou "péssima ideia, eu gosto é do xyz") o possam procurar alegre e rapidamente através deste link super moderno.

Irá directamente para o Amazon americano, onde há também uma secção de livros em espanhol, mas não se esqueçam que existe também o amazon.fr, .co.uk,  .de, .co.jp e mais como podem ver aqui.

Para quem gosta de ler no original. E de encontrar pechinchas. E que lhe sejam entregues coisas em casa.

Enjoy!

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Livros e Filmes I

Há filmes que se vêem e parecem livros. Acho que é dos melhores elogios que posso fazer a um filme.
Ontem senti isto ao ver (finalmente!) O Escafandro e a Borboleta.
Gosto e faço mesmo questão de ver filmes tendo a menor informação possível sobre os mesmos. Assim, ao ver o filme, a sensação mais forte e bonita que tive foi a de estar a ler um livro. Não sabia que a história era verídica e que havia um livro com o mesmo nome. Cereja no topo do bolo.

Também há bem pouco tempo tive o mesmo prazer ao ver outro filme: Oscar and Lucinda. Ao ver, imaginava um lindo livro. A ignorância envergonha um bocadinho mas ao mesmo tempo permite maravilhosas surpresas. O filme é de facto inspirado num livro, com o mesmo título, de Peter Carey. Livro com o qual ganhou, por acaso, um Booker Prize.
Continuei a pesquisa e fui dar à Amazon (está bem, fui lá de propósito), que tem uma função óptima nalguns livros, o "look inside", que nos permite fazer aquilo que mais gosto de fazer numa livraria, para perceber se quero ou não levar um livro: ler a primeira página. Não há nada como uma boa primeira página. E com Oscar and Lucinda, fiquei distraída a ler como se já tivesse o livro nas mãos.
E pronto, amor à primeira vista. Está encomendado.





Foi possível ver estes dois filmes devido à programação por vezes muito interessante da Fox Movies. É estar atento e pôr a gravar. Na minha pastinha de gravações aguardam Jude e Julia. Yeay! (quem viu que não me conte nada!)

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

"Bom dia! Chegou a sua encomenda!"



Acabadinho de sair e acabadinho de chegar!
Welcome, welcome, right this way, make yourself at home, you must be tired from the trip, can I get you anything?

Meu Caro Amigo...


Para quem gosta do escritor, dos seus livros e desse universo tão forte e emblemático de García Márquez, O Aroma da Goiaba lê-se de um fôlego, é muito inspirador e convida-nos a entrar e perceber melhor o seu mundo.
Foi publicado em 1985, três anos depois do autor receber o Prémio Nobel e tendo mais de metade da sua obra por escrever.
O livro é feito de excertos de conversas entre dois amigos de longa data. Que boa maneira de o conhecermos, do que a responder a perguntas e provocações de um grande amigo.
Pensamentos bonitos, ideias maravilhosamente simples, convicções fortes... Se fosse escrever cada frase que me fez parar e pensar um pouco, iria copiar quase o livro todo, correndo o risco de fazer como a senhora russa depois de ler Cem Anos de Solidão: "... quero saber quem na realidade está louco: se o autor ou eu, e creio que a única maneira de o saber é voltando a escrever o livro."

Mais info sobre GGM

(por incrível que pareça, os dois livros que brincavam inocentemente na areia contêm piscadelas de olho um ao outro. Greene e García Márquez conheceram-se e passaram por algumas aventuras juntos, que pelos vistos os marcaram ao ponto de, em dois livros diferentes contendo memórias, aparecerem alusões às mesmas histórias; mais engraçado ainda é o facto de ter escolhido ler um livro depois do outro, sem fazer ideia que se iriam cruzar)

sábado, 6 de agosto de 2011

Graham Greene

  

    Acabei de ler O Meu Amigo General, no original Getting To Know The General, de 1984. É um livro não-ficcional, uma espécie de "memoir" das suas viagens ao Panamá e arredores, e da sua relação com o General Omar Torrijos e com Chuchu (ler livro para saber quem é, vale a pena).
     Como sempre, e apesar de não ser uma obra de ficção, Greene dá-nos o enorme privilégio de poder ver o mundo através dos seus olhos, do seu sentido de humor, da sua perspectiva, que é tão rica e profunda. Sem grandes alaridos, sem longas descrições, as imagens e sensações estão todas lá, e mesmo sendo uma escrita que parece corrida e fluindo à velocidade do pensamento, não escapam aqui e ali os momentos de uma despretensiosa e simples poesia ou os momentos que nos fazem soltar uma gargalha ou comover.
     Gosto da maneira como Greene observa o ser humano.  E adoro a época histórica em que viveu e na qual se moveu de uma maneira extraordinária (ou não tivesse trabalhado para o MI6 em dade altura), e é dela, por todas estas características de que falei, um maravilhoso testemunho.
     Engraçado que conheci Greene com Travels With My Aunt (1969) seguido do livro de contos May We Borrow Your Husband (1967), tendo tido o contacto apenas com o sentido de humor  muito especial e certeiro que o caracteriza, mas que nem sempre está presente. Pelas estantes das livrarias e feiras de livros encontrei os seus romances mais conhecidos (dos quais fizeram filmes, claro..) como Our Man in Havana (1958), The Comedians (1966) e The Quiet American (1955) e todos devorei com igual entusiasmo.
    Parece então que faço um caminho contrário e agora é altura de recuar a 1940, e ler o livro que o consagrou e que muita polémica gerou. Um dos que o marcou como escritor católico. Imaginem a minha surpresa ao ler a entrevista da Paris Review, quando quase só falam sobre a vertente católica na sua escrita e eu à espera de perguntas sobre o seu humor e as suas viagens!
    Enfim, voltando a 1940, The Power and the Glory está a caminho da minha caixa de correio (analógica) e tenho a autobiografia Uma Espécie de Vida a olhar para mim da estante como quem diz "E agora, já me vais pegar?" Tenho a certeza que os lerei com todo o gosto e continuarei a admirar, quem sabe,  talvez ainda mais, este singular escritor que é Graham Greene.


Para mais info sobre GG.

Ei-los, todos contentinhos!

"O Aroma da Goiaba" e "O Meu Amigo General" brincam na areia.



Nota: os livros ADORAM estar na praia.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Viva o Verão!

Chega o Verão, chegam as férias e é hora de tirar finalmente das estantes os livros que pedem desesperadamente atenção  desde que lá foram arrumados (alguns há muitas feiras do livro atrás...). A única animação nas suas vidas desde que cá estão foi limpeza do pó ou, aquela sorte terrível: a mudança de lugar para a pilha-dos-livros-que-lerei-brevemente-a-sério, na mesinha de cabeceira...
Que tristeza!
Mas agora chegou o momento do auge de leitura, que enriquece a média de livros devorados por ano, me aquece o coraçãozinho e me enche a cabeça de inspiração!
E assim, depois de alegremente ter lido "O Meu Amigo General" de Graham Greene, passei directamente e quase sem pestanejar para (finalmente!!!) "O Aroma da Goiaba" de Plinio Apuleyo Mendoza e Gabriel García Márquez.
E histérica de alegria e embriagada pelo início de uma grande saudade compensada, obrigar-me-ei a escrever aqui sobre estes meus amigos abandonados, para ver se não os abandono jamais.
Até já.