quarta-feira, 30 de novembro de 2011

What a Little Virus can do

O lado bom de uma virose é que podemos passar mais tempo em frente à televisão a ver filmes e séries sem qualquer peso na consciência. E há tanto para ver, and so little time! Expressões que soam bem em inglês, lamento. O mau é que a mucosa indesejada invade o cérebro e reduz consideravelmente o tão estimado QI. Logo, a 2ª caixa do Bergman (demasiado íntimo, só Bergman?) continua por abrir.

Neste estado, vi com uma inesperada alegria e interesse filmes como Mamma Mia (mesmo assim ao princípio achei que não ia aguentar, but then there was Meryl...) e Sweet Home Alabama. Mas também tive boas surpresas como Open WaterBridesmaids (ou já estaria com febre?) e Hart's War (já nos 40º?) sendo a maior de todas rever The Untouchables (aqui já a perceber que a recuperação sorrateiramente se aproximava). E eis as lições tiradas:

1 - não ver 4 episódios de uma série que se idolatra neste estado (não me lembro de nada);
2 - vivam as mulheres argumentistas e comediantes pós-trinta anos (go, Kristen Wiig!);
3 - não tirar cursos de mergulho, ou se tirar nunca ir para a água sem uma pistola de very lights;
4 - os filmes maus podem ser bons num domingo à tarde constipado;
5 - a Meryl Streep pode fazer o que quiser, nós cá estamos para aplaudir;
e
6 - este primeiro plano é um dos melhores de sempre:


    The Untouchables, Brian de Palma, 1987