sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Disco que me anda a animar a semana:

SBTRKT: nome do grupo e do disco.
Todo o disco grita "get up and face the world", e acreditem que bem se esfalfou esta semana que a ressaca pós-Natal não é nada fácil, muito menos na versão explosiva associada com gripe.
Um amostra:


quarta-feira, 28 de dezembro de 2011





Normalmente odeio que repitam séries, mas estou grata que repitam a primeira temporada de "Modern Family". Bons textos, bons actores, boas gargalhadas. Dá quase (quase!) vontade de ter filhos e definitivamente vontade de ser a Sofia Vergara nem que seja só por um dia.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Por uma feliz coincidência e dando seguimento a esta onda feminista encontrei o TED da Isabel Allende, que tinha marcado como favorito em 2008. Tem um bocadinho de tudo, como nos seus livros. É divertido, comovente, muito sério e importante num só. Em 18 minutos.


Mais uma mulher influente a bem influenciar. Link para a fundação de Isabel Allende.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

What are they up to?

 Good things.

No outro dia, depois de ver pela primeira vez (passados quase 20 anos da sua estreia) o filme "A League of Their Own", lembrei-me da Geena Davis. E ao fazer uma pesquisa para saber o que andava ela a fazer, descobri esta instituição, a Geena Davis Institute on Gender in Media, que defende e luta pela igualdade nos papéis e no retrato das mulheres na indústria do entretenimento e media direccionado às crianças.



E passados poucos dias, não sei a que propósito, lembrei-me da Glenn Close. Eis o que encontrei:


Fiquei contente. Adormeci melhor e sonhei que, com cada pesquisa por alguém influente neste mundo, encontrava boas influências.



E Lisboa fica mais bonita e feliz






































Mais info: aqui.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Banda sonora da minha noite


                                                                           Quer queira, quer não.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Miss Winehouse, como a devemos recordar:

Bonita, ultra talentosa, inspiradora e sorridente.
Hope you're singing somewhere.

















Tesouro escondido no iTunes.

sábado, 17 de dezembro de 2011

Top 10, para que vos quero

Como diz Lev Grossman, aqui, "literary lists are basically an obscenity". Concordo e detesto ter de fazer listas do género e enumerar preferidos, mas tenho sempre curiosidade em ver essas tais listas. E zango-me, irrito-me, concordo, regozijo ou às vezes até me inspiro. 
Esta lista que vos proponho é um bocadinho irresistível. Pediram aos mais proeminentes escritores britânicos e americanos que fizessem a sua lista Top 10, juntaram todas as escolhas (544 livros) e retiraram daí os 10 melhores dos melhores. Cá estão:


Anna Karenina, Leo Tolstoy
Madame Bovary, Gustave Flaubert
  • War and Peace, Leo Tolstoy
  • Lolita, Vladimir Nabokov
  • The Adventures of Huckleberry Finn, Mark Twain
  • Hamlet, William Shakespeare
  • The Great Gatsby, F. Scott Fitzgerald
  • In Search of Lost Time, Marcel Proust
  • The Stories of Anton Chekhov, Anton Chekhov
  • Middlemarch, George Eliot

  • Vá, zanguem-se, irritem-se, regozijem, concordem ou inspirem-se.

  • Mas o senhor que conseguiu arrancar as listas dos 125 autores, ainda conseguiu arrancar um Top 10 de escritores vivos, Top 10 de livros do século XX, Top 10 de comédias e Top 10 de mistério. E se a curiosidade ainda não estiver satisfeita, ainda podemos ler a escolha pessoal dos Top 10 de cada um dos escritores e as razões para essa escolha. Tudo aqui.

  • Enfim, parafraseando outra vez Lev G. : 

  • "Read it and - well, just read it!"

  • quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

    Auto-presente de Natal


                                                                                   Keel's Simple Diary

    terça-feira, 13 de dezembro de 2011

    Bedtime Story + Morning Interview

    Li ontem, antes de dormir, uma óptima história da Margaret Atwood (escreve tããão bem) chamada Stone Matress, publicada no The New Yorker. É uma suculenta história contada na voz de Verna, uma intrigante mulher que viaja a bordo de um cruzeiro no Ártico e planeia um assassínio. Hoje de manhã li a interessante entrevista, a propósito da mesma história. 

    Sigam os links e divirtam-se:

     Vi um amigo meu de East of Eden debaixo do braço e, só tendo lido ainda um livro do Joe (que lata, não é? Mas depois de ter visto Midnight in Paris, tenho a certeza que um dia destes apanho um táxi, encontro-o e conversaremos noite fora), dizia eu, tendo apenas lido A Um Deus Desconhecido, fiquei cheia de inveja. 
    E não é que vou ao Jumbo e encontro estes dois pequenotes a um preço super simpático, lá bem escondidos atrás daqueles livros mesmo importantes cujas capas apresentam invariavelmente mulheres na praia em vestidos esvoaçantes? Perdidos e inadaptados, não resisti a trazê-los comigo.
    Cá estão eles, na minha sala. Parecem felizes, não parecem?


    E eis o John que irei encontrar um dia destes, mas a cores, espero:


    segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

    E como é preciso rir...

    ... de coisas sérias e já que estamos numa de Time Magazine, espreitem os cartoons da semana. O primeiro é auspicioso:


    A minha semana começa então com gargalhadas.

    I've Seen It All?

    Quem acha que já viu tudo, dê uma vista de olhos no que a revista Time nomeou de most surprising photos of 2011. Quem sabe que não viu tudo, também.



    E esta não é nada, mas não quis estragar a surpresa.
    Espreitar aqui.

    domingo, 11 de dezembro de 2011

    Atrás de um Nobel esconde-se uma boa história

    O Nobel da Literatura foi atribuído ao poeta sueco Tomas Tranströmer "because, through his condensed, translucent images, he gives us fresh access to reality". Gosto disso. E também gostei deste poema:
    Allegro
    I play Haydn after a black day
    and feel a simple warmth in my hands.
    The keys are willing. Soft hammers strike.
    The resonance green, lively and calm.
    The music says freedom exists
    and someone doesn't pay the emperor tax.
    I push down my hands in my Haydnpockets
    and imitate a person looking on the world calmly.
    I hoist the Haydnflag - it signifies:
    "We don't give in. But want peace.'

    The music is a glass-house on the slope
    where the stones fly, the stones roll.
    And the stones roll right through
    but each pane stays whole.
     New Collected Poems, tradução de Robin Fulton (Bloodaxe Books, 1997/2011)

    Mas gostei ainda mais de conhecer a sua história comovente. Tomas Tranströmer trabalhou também como psicólogo. Era pianista clássico. Em 1990, sofreu uma trombose, ficou com a mão direita paralisada e apenas capaz de dizer umas poucas palavras. Mas ainda toca piano. Alguns compositores suecos escreveram peças para mão esquerda especialmente para ele. Ver para crer neste bonito vídeo.

    sábado, 10 de dezembro de 2011

    O verdadeiro Girl Power





    O Prémio Nobel da Paz foi entregue ontem a três mulheres: Ellen Johnson Sirleaf, presidente da Libéria,  Leymah Gbowee, líder de um movimento pacífico feminino também na Libéria e Tawakel Karman, jornalista, política e activista de direitos humanos do Iémen, pela sua luta pacífica pela segurança, direitos e igualdade das mulheres e pelo esforço para alcançar a paz.

    No discurso de entrega do prémio (completo aqui) de Thorbjørn Jagland, saliento esta bonita passagem: "You give concrete meaning to the Chinese proverb which says that "women hold up half the sky". That was why, when giving its reasons for this year's award, the Nobel Committee stated that "We cannot achieve democracy and lasting peace in the world unless women acquire the same opportunities as men to influence developments at all levels of society".
    We thank you for the hope you awaken in us all."
    Numa entrevista a Tawakel começaram por lhe dar os parabéns pelo prémio, ao que respondeu : "Parabéns ao Mundo".

    Nem mais: Parabéns, Mundo.

    Umas palavrinhas para a crise

    A entrevista passou há mais de um mês, mas não consigo tirar esta resposta tão bonita da cabeça, por isso partilho:

    Daniel Oliveira : Que solução vê para Portugal?

    José Hermano Saraiva :

     Qualquer que seja o futuro, continuará a haver noites de luar, 
                      serra de Sintra e o Tejo a correr para o mar.


    Entrevista completa aqui.

    terça-feira, 6 de dezembro de 2011

    No Comboio

      Nada como uma viagem de comboio para começar a semana. A possibilidade de ter tempo para pensar em tudo ou em absolutamente nada, simplesmente deixar a paisagem passar pelos nossos olhos e libertar a cabeça para poder passear por lugares diferentes, que bem precisa!


       O nosso país é tão bonito visto da janela de um comboio. Qualquer país, na verdade. Desde que fiz um inter-rail pela europa, armada em teenager freak mas em versão mid 20's, que me apercebi do mágico que é espiar um país através da janela de um comboio. Espiar as suas paisagens, as encostas, os lagos, rios, campos, as pequenas e as grandes cidades, as pessoas que entram e saem ou que esperam nas estações.

       O percurso dos comboios não tem nada a ver com o das auto-estradas. É mais escondido, mais selecto. Fico sempre com vontade de fazer a viagem de comboio para o Algarve, quando passo por algumas linhas férreas na auto-estrada atribulada, fico sempre com inveja dos caminhos alternativos que seguem, enquanto eu sigo em frente, sempre em frente pela monótona língua cinzenta picotada de branco. O comboio grande, imponente, decidido, transmite uma segurança que um automóvel não consegue. E vai sozinho, não há condutores de domingo a empatar, velhotes cheios de boa vontade mas que cometem as maiores inconsciências, cromos da velocidade, dos máximos e dos colanços ao nosso rabiosque, vulgo pára-choques traseiro.

       Sinto-me portuguesa hoje. Gostava de ter trazido um dos diários de Miguel Torga. Não me lembrei. Trouxe Crónica de uma Morte Anunciada, do Gabriel García Márquez. Enfim, tenho uma costela para essas bandas, também serve. Trouxe-o numa decisão rápida (coisa rara, normalmente fico quase tanto tempo a decidir que livros levar como a decidir a roupa), por achar que era um livro que conseguiria ler na viagem. Gosto de livros que se lêem numa viagem. É a melhor companhia.
    E que companhia que este me está a fazer. Acho que nos vamos tornar grandes amigos.

       Eis-me chegada ao Porto. Ansiosa pela viagem de volta.

    segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

    Aos Nossos Companheiros de Planeta

    Os animais são sempre vítimas inocentes nas mãos do Homem (apesar de me custar aqui usar a maiúscula). Não têm maldade, apenas instinto, e tantas vezes dão provas de estar do nosso lado mais do que estamos dos deles.
    Com polémicas no ar como a captura em Mirandela e o assassínio a sangue frio de cães abandonados na Ucrânia (assinar petição), que tanto me entristecem, ainda há algumas surpresas que me fazem sorrir e ter alguma esperança de que alguns de nós ainda damos valor à Natureza e ao resto dos seres vivos com quem partilhamos este planeta.
    O primeiro caso é o dos cavalos que atravessaram o IC19 e "chocaram" contra um automóvel. Essa é a parte má, e demonstração de como nos estamos verdadeiramente a intrometer no caminho da natureza. A parte boa foi ver que o INEM estava lá e tratou do cavalo que ficou ferido. Na reportagem até estava alguém a fazer-lhe festas. (ver reportagem)
    Outra das surpresas foi este vídeo que vale mais que 567 mil palavras: